Autópsia indica que ema da Presidência morreu por “excesso de gordura”

Segundo a Casa Civil, foram registradas em 2023 as mortes de três emas, sendo duas na Granja do Torto, e uma no Palácio do Alvorada

Autópsia indica que ema da Presidência morreu por “excesso de gordura”

Casa Civil da Presidência da República informou que foram registradas as mortes de três emas, sendo duas na Granja do Torto, e uma no Palácio do Alvorada, no ano de 2023. A autópsia preliminar realizada no animal que morreu no Alvorada indicou “excesso de gordura visceral”.

A informação, obtida pelo portal Uol e confirmada pelo Metrópoles junto ao governo, veio após relatório produzido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que enviou o documento à Presidência da República. O documento mostrou que os animais estavam em instalações inadequadas, sem acompanhamento veterinário e alimentados com restos de comida humana.

 

“A atual gestão tomou conhecimento da situação dos animais e adotou todas as providências para adequar as instalações físicas dos animais, bem como oferecer o acompanhamento veterinário necessário. Além disso, a administração dos Palácios está cumprindo todas as recomendações dos órgãos técnicos”, disse a Casa Civil, em nota.

A previsão é de que o laudo conclusivo sobre a causa da morte do animal seja liberado na segunda quinzena do mês de fevereiro, informou a pasta.

 

Bicado por uma ema

As emas ficam há décadas nos jardins das residências oficiais da Presidência da República — o Torto, uma casa de campo, e o Alvorada, a residência oficial. Além de serem atração turística, elas ajudam a controlar pragas encontradas às margens do Lago Paranoá, como cobras e escorpiões.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a ser bicado por uma das emas em julho de 2020, durante um passeio de sol pelo Alvorada. Ele já justificou que o cartão corporativo da Presidência da República arca com as despesas com ração para os animais.

Carpas do espelho d’água

Na semana passada, a coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles, publicou reportagem sobre o recolhimento das moedas jogadas por turistas no lago do Alvorada pela então primeira-dama Michelle Bolsonaro, que teria ocasionado a morte das carpas que ficam no espelho d’água.

Dias depois, pelas redes sociais, Michelle disse que foi solicitada a limpeza do espelho d’água em 30 de dezembro, pouco antes que ela e o então presidente Jair Bolsonaro deixarem a residência oficial.

“Expressei o desejo de que, se fosse possível, quando realizassem a limpeza do local, as moedas que repousavam no fundo fossem recolhidas e doadas a uma instituição de caridade que cuida de mais de 80 especiais”, escreveu.

No comprovante mostrado pela ex-primeira dama, a Vila do Pequenino Jesus, localizada no Lago Sul, atesta ter recebido R$ 2.213,55 em moedas do Palácio da Alvorada.

Ações

O governo Lula quer adotar ações de cuidado para evitar que problemas semelhantes ocorram no futuro. Isso incluiu o envio de animais ao Zoológico de Brasília, na semana passada, para garantir melhor atendimento.

De acordo com a Casa Civil, foram transportados:

 

  • 4 papagaios
  • 3 araras
  • 1 periquito
  • 1 pássaro preto
  • 2 pavões

Fonte https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/autopsia-indica-que-ema-da-presidencia-morreu-por-excesso-de-gordura