O dilema de Simone: cantar o que não vive ou seguir carreira solo?

Chegou a hora de falarmos de Simone Mendes. É importante dizer que não haverá nenhum tipo de julgamento nestas linhas, apenas constatações, que muitos não querem enxergar. Ela dá sinais claros, só não vê quem não quer. Extremamente estrategista, ela entendeu que a maneira popular é o seu grande diferencial. A irmã de Simaria não é chique, sofre com a balança – como quase toda brasileira –, sempre deixa bem claro de onde veio e se recusa a ser algo que não é.

Mas de uns anos pra cá, Simone tem mudado, e isso está muito claro. Sendo absolutamente direto: ela não canta mais o que vive. A vida a tornou mais conservadora, e não há mal nenhum nisso. Mas a personagem Simone é uma no palco e outra na vida. A Simone que canta “Não coloque palavras na minha boca, coloque cerveja! Alô, garçom, tô no bar. Dessa vez eu vim bebemorar, eu não vim pra chorar, traz uma véu de noiva” não vive isso no cotidiano.

Lembra que no início da pandemia Simone estourou no Youtube com seu canal? Falava de posições sexuais e de intimidades até engraçadas para dar audiência… Mas aos poucos percebeu que aquela não era mais ela, e parou.

Está claro para o mercado: o caminho de Simone é a música gospel. Ela vive isso. Basta um casal famoso anunciar uma crise na relação para ela ir procurá-lo, mesmo sem ter muita intimidade… Simone é defensora da família, e não da vida louca de solteira que ela canta com Simaria. O dilema está aí.

Dilema, sim, meus senhores… Tornar-se cantor gospel significa ganhar menos. Quer dizer, beeeeem menos. Se o cachê de Simone e Simaria é entre R$ 300 e 400 mil, uma artista gospel de primeira linha não ganha mais de R$ 100 mil por show. Simone já fez fortuna, mas ela tem ao seu lado Kaká Diniz, um homem de negócios… E aí: vocação ou dinheiro? Simone tem carisma suficiente para fazer carreira solo na música “mundana”.

Atualmente, só há uma dúvida no mercado da música, e não é se Simone e Simaria vão se separar… É apenas quando.

Fonte:https://www.metropoles.com/colunas/leo-dias/o-dilema-de-simone-cantar-o-que-nao-vive-ou-seguir-carreira-solo